sábado, 13 de fevereiro de 2016

Deixo teus olhos
Se despedirem do meu corpo
Para pousarem sobre os cílios
Das tuas noites em banho maria

Penso com o meu botão desabotoado
No pesar da tua língua
Que recai como gilete em minha pele
E enforca meu riso frouxo

Nessa tua falta de tato
Eu mergulharia para me afogar
Mas teu corpo não aguenta o meu
e quando pequena aprendi a hora de me retirar

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